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jUNTOS PARA INFLUENCIAR O AUTOCUIDADO

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Seu interesse pela causa gera informação, e CONSCIENTIZAÇÃO como um todo

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cOMO NASCEU A IDEIA??

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Observando - se que há uma grande problemática no atendimento de saúde pública aos brasileiros com Epilepsia de forma acertiva e periódica.

Com isso, tivemos a ideia de criar o Papo Epilepsia Guaratinguetá, a fim, de buscar uma vida mais digna aos portadores de Epilepsia.

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Como o Papo Epilepsia é constituido

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O Papo Epilepsia é uma rede de comunicação que possui 5 voluntários. Criado por um grupo de pessoas com Epilepsia na cidade de Guaratinguetá SP, voltado exclusivamente para ajudar o público portador de Epilepsia.

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e QUAL O NOSSO PROPÓSITO??

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MISSÃO

COMUNICAR, CRIANDO UM ESPAÇO ÚNICO DIDÁTICO DE CONHECIMENTO MÚTUO AOS PORTADORES DE EPILEPSIA, INFLUENCIANDO O AUTOCUIDADO E O TRATAMENTO DA EPILEPSIA, E A CONSCIENCIZAÇÃO DA SOCIEDADE COMO UM TODO!

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VISÃO

SER UMA REDE DE COMUNICAÇÃO E ELABORAÇÃO DE PROJETOS SEM FINS LUCRATIVOS, CAPACITADA NA REGIÃO DO VALE DO PARAÍBA,POR COMUNICAR, AJUDAR, ATENDER A POPULAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E DESIGUALDADES SOCIAIS, COM A COLABORAÇÃO DE DIVERSOS PROFICIONAIS QUE ABORDARÃO O MESMO TEMA QUE É A ePILEPSIA.

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vALORES

  • CUIDADO
  • RESPEITO
  • ATITUDE
  • EMPATIA
  • OUSADIA
  • RESPONSABILIDADE
  • SOLIDARIEDADE

e o que é epilepsia?

A Epilepsia éuma sindrome que tem como sintomas crises epiléticas, causadas por descargas elétricas anormais no cérebro.

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qual a definição de crise EPILÉTICA ?

Crise epiléptica é definida como a ocorrência transitória de sinais e/ou sintomas devido a uma atividade neuronal síncrona ou excessiva no cérebro. Esses sinais ou sintomas incluem fenômenos anormais súbitos e transitórios tais como alterações da consciência, ou eventos motores, sensitivos/sensoriais, autonômicos ou psíquicos involuntários percebidos pelo paciente ou por um observador

o que são crises EPILÉTICAS provocadas ?

Crises epilépticas provocadas, ou crises sintomáticas agudas, são crises causadas por condições agudas e transitórias, tais como alterações sistêmicas, metabólicas ou tóxicas, ou lesões ao Sistema Nervoso Central (SNC) (infecção, AVC, trauma craniano, hemorragia intracerebral, intoxicação ou abstinência aguda de álcool). Para serem consideradas crises epilépticas provocadas, as crises devem ter uma associação temporal próxima ao insulto agudo; o intervalo entre o mesmo e a crise pode variar dependendo do seu tipo:

Crises ocorrendo nos primeiros sete dias após infecção do SNC, AVC, trauma craniano e esclerose múltipla;

Crises que acontecem durante o tratamento de neurocisticercose (presença do parasita na fase transicional ou degenerativa pelo exame de imagem), abscesso cerebral;

Crises que acontecem na presença de hemorragias agudas das malformações arteriovenosas;

Crises que ocorrem durante a fase aguda ou com alterações metabólicas graves durante a infecção por HIV.

Crises epilépticas classificadas como provocadas, por si só, não são consideradas epilepsia, pois não são causadas por uma alteração cerebral estabelecida e duradoura


o que são crises EPILÉTICAS não provocadas ?

São crises isoladas ou agrupadas dentro de um período de 24 horas, que ocorrem na ausência de um fator clínico precipitante e em uma pessoa sem histórico prévio compatível com epilepsia. Este fator clínico pode ser, por exemplo, um trauma craniano, encefalite ou um distúrbio metabólico. O termo “não-provocada” pode por vezes soar impreciso, pois nem sempre pode-se afirmar se houve realmente ou não um fator precipitante. Sua ocorrência começa a ser estimada a partir de um mês de vida. O risco de novas crises após uma primeira crise não-provocada está em torno de 33a 50%. Após uma crise desencadeada por um fator precipitante, a depender deste fator, pode-se então desenvolver a predisposição permanente do individuo a apresentar crises

o que é crise reflexa?

Uma crise é denominada reflexa quando sua ocorrência está claramente relacionada a um estímulo externo ou a uma atividade do indivíduo. O estímulo pode ser simples (lampejos luminosos, p.ex.) ou elaborado (uma música, p.ex.) e a atividade também pode ser simples (um movimento, p.ex.), elaborada (ler, jogar xadrez, p.ex.) ou ambas (ler em voz alta, p. ex.)

o que é uma sindrome epilética ?

Uma síndrome epiléptica é definida como um transtorno epiléptico caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas que habitualmente ocorrem juntos. Os sinais e sintomas podem ser clínicos (p.ex. história, tipos de crises, modos de ocorrência das crises e achados neurológicos e psicológicos) ou alterações detectadas por exames complementares (eletroencefalograma, tomografia computadorizada e ressonância magnética do crânio).

qual o risco das recorrências das crises epiléticas?

O risco de recorrência é a chance de uma pessoa que teve uma ou mais crises epilépticas ter um novo evento. Esse risco não é conhecido para a maioria dos casos, porém se o médico tem suspeita de que alguma lesão pode ter sido a causa da(s) crise(s) e que há probabilidade de que as crises se tornem persistentes, o diagnóstico de epilepsia deve ser considerado. Estima-se que o risco de recorrência de uma pessoa que teve duas crises não provocadas voltar a ter crises epilépticas está em torno de 60 a 90% (Hauser et al, 1991). Esse numero não é preciso e, portanto, a decisão de início de medicações antiepilépticas para evitar recorrência das crises epilépticas deve ser individualizada, de acordo com cada caso.

como o médico vai estimar o risco de 60% da pessoa ter outra crise ?

Quando a primeira crise epiléptica ocorre, o médico está diante de um dilema: iniciar imediatamente uma medicação antiepiléptica ou aguardar até que o indivíduo apresente uma próxima crise. Como tentativa de responder a esse confronto, foi realizado um estudo multicêntrico, por um grupo britânico, chamado MESS – Multicenter Trial for Early Eplepsy and Single Seizures (Ensaio Multicêntrico para Avaliar Crises Epilepticas Iniciais e Crise Epiléptica Única).

Os primeiros achados deste estudo foram publicados em 2005. Demonstrou-se que após a primeira crise, o início de medicações antiepilépticas reduziu o número de crises subsequentes em dois anos, porém, após esse período, não houve diferença no número de crises para os indivíduos que faziam uso ou não dessas medicações5.

Os autores analisaram as características e os resultados do tratamento proposto às pessoas que participaram do estudo MESS, para predizer qual delas teria risco elevado, médio ou baixo de recorrência de crises epilépticas. O objetivo dessa análise foi decidir quem teria benefício com o início de medicações antiepilépticas imediatamente após a primeira crise. Com resultado, elaboraram um instrumento para esta classificação (Tabela 1) e concluíram que aquelas com risco de recorrência de crises elevado e médio se beneficiam do inicio imediato de medicações após a primeira crise. O mesmo não ocorre com aqueles com risco baixo podendo, portanto, se prorrogar o início de medicações antiepilépticas.


qual a origem da taxa de 60% dorisco de recorrência ?

Um estudo importante foi feito pelo Dr. Allen Hauser e seus colaboradores chamado “Risk of recurrent seizures after two unprovoked seizures” (Risco de recorrência de crises epilépticas após duas crises não provocadas) publicado em 1998 em uma das mais conceituadas revistas médicas do mundo, a The New England Journal of Medicine . Os indivíduos que apresentaram uma primeira crise epiléptica foram seguidos por até 72 meses para verificação do risco de recorrência de novas crises. Foi observado que após uma única crise o risco de recorrência de uma segunda foi de 26 a 40% em cinco anos. Após duas crises, o risco de uma terceira foi de 59 a 87% em quatro anos e após a terceira crise, o risco de uma quarta não se altera por esta razão, deve-se iniciar o tratamento após a segunda crise. A distribuição do risco de recorrência ao longo dos meses após a primeira, segunda e terceira crise podem ser observados no gráfico:

O estudo concluiu que após um evento único, o risco de recorrência pode ser considerado relativamente pequeno, mas que após uma segunda crise o risco de novos episódios aumenta substancialmente e, desta forma o diagnóstico de epilepsia já deveria ser considerado

ainda na referencia de 2014, consta o termo de epilepsia resolvida,o que é epilepsia resolvida ?

Uma pessoa que teve diagnóstico de epilepsia sempre terá mais chances de ter crises epilépticas do que as pessoas da população geral, assim, seria inadequado definir “epilepsia curada”. A nova definição da Liga Internacional contra a Epilepsia propõe o termo “epilepsia resolvida” para classificar a doença desses indivíduos. Ainda consideram um intervalo de tempo para a aplicação do termo epilepsia resolvida, e este foi definido como o período de pelo menos dez anos sem crises, cinco anos dos quais sem o uso de medicação antiepiléptica.

Referências:

  1. Thurman DJ, Beghi E, Begley CE, Berg AT, Buchhalter JR, Ding D, Hesdorffer DC, Hauser WA, Kazis L, Kobau R, Kroner B, Labiner D, Liow K, Logroscino G, Medina MT, Newton CR, Parko K, Paschal A, Preux PM, Sander JW, Selassie A, Theodore W, Tomson T,Wiebe S; ILAE Commission on Epidemiology. Standards for epidemiologic studies and surveillance of epilepsy. Epilepsia 2011;52 Suppl 7:2-26.
  2. Blume WT, Lüders HO, Mizrahi E, Tassinaria C, van Emde Boas W, Engel J. Glossary of Descriptive Terminology for Ictal Semiology: Report of the ILAE Task Force on Classification and Terminology. Epilepsia 2001;42(9):1212–1218.
  3. Fisher RS, van Emde Boas W, Blume W, et al. Epileptic seizures and epilepsy: definitions proposed by the International League Against Epilepsy (ILAE) and the International Bureau for Epilepsy (IBE).Epilepsia2005;46:470–472.
  4. Fisher RS, Acevedo C, Arzimanoglou A, Bogacz A, Cross JH, Elger CE, Engel J, Forsgren L, French JA, Glynn M, Hesdorffer DC, Lee BI, Mathern GW, Moshé SL, Perucca E, Scheffer IE, Tomson T, Watanabe M, Wiebe S. A practical clinical definition of epilepsy. Epilepsia 2014;**(*):1-8.
  5. Marson A, Jacoby A, Johnson T, Kim L, Gamble C, Chadwick D. Immediate versus deferred antiepileptic drug treatment for early epilepsy and single seizures: a randomised controlled trial. Lancet 2005; 365:2007-13.
  6. Kim LG, Johnson TL, Marson AG, Chadwick DW. Prediction of risk of seizures recurrence after a single seizure and early epilepsy: further results from the MESS Trial. Lancet Neurol 2006; 5:317-22.
  7. Hauser AW, Rich SS, Lee JR. Risk of recurrent seizures after two unprovoked seizures. The New England Journal of Medicine 1998; 338: 429-434 .
  8. Adaptado de Beghi e colaboradores: Recommendation for a definition of acute symptomatic seizure. Epilepsia, 2010.


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